O ensaio de vedação é um procedimento realizado junto ao usuário para saber se o respirador (EPI) a ser aplicado é adequado a segurança do trabalhador, porém apenas 57,3% das organizações realizam o teste.
Esse fato é preocupante, pois todos os dias milhões de trabalhadores usam respiradores no seu ambiente laboral para proteção contra contaminantes presentes no ambiente, como vapores tóxicos, gases e substâncias particuladas encontradas no ar.
O teste de vedação é vital para garantir que os colaboradores estão usando o respirador adequado e da forma correta.
De acordo com o Programa de Proteção Respiratória (PPR), publicado pela Fundacentro, todo usuário de respirador com vedação facial deve ser submetido ao ensaio para determinar se o EPI está vedando corretamente no rosto.
Contudo, vale lembrar que a realização do ensaio não garante que, a todo o momento, uma vedação adequada será observada.
O ensaio meramente confirma que um respirador em particular tem o potencial de proporcionar vedação suficiente.
Assim, o usuário deve sempre colocar o respirador corretamente e seguir as instruções fornecidas pelo fabricante toda vez que usá-lo.
Testes de vedação
De acordo com o PPR, existem dois tipos de ensaios: qualitativo e quantitativo.
Ensaio Qualitiativo:
Os ensaios qualitativos são baseados na sensibilidade individual ao gosto, sabor ou Irritabilidade. Os agentes recomendados para a realização do teste são aqueles que utilizam vapor de acetato de isoamila (óleo de banana), névoa de sacarina, névoa de benzoato de denatonium (Bitrex) ou fumos irritantes.
Ensaio Quantitativo:
Já os ensaios quantitativos, realizados com auxílio de equipamentos como o Portacount, geram uma medida numérica referente à vedação proporcionada pelo respirador.
Um fator de ajuste é calculado, por meio da relação entre a concentração das partículas dentro e fora do respirador, indicando a eficiência desse EPI ao se ajustar a face de cada usuário.