Quando falamos em vidas humanas, parece frio demais calcular o preço de algo que afete uma pessoa diretamente – é como se estivéssemos calculando o incalculável – e quando dizemos que o preço de um acidente é alto, ele contempla todas as interpretações possíveis. No início do ano, divulgamos aqui, no Falando de Proteção, os números referentes aos acidentes de trabalho no Brasil em 2017. No ano, foram registradas 2.350 mortes e mais de 675 mil Comunicações de Acidentes (CATs).
Segundo dados obtidos pelo SEST Senat, o preço de um acidente para uma empresa pode chegar a R$ 406.257,00 e variar de acordo com a origem dos custos, que pode ser por evento, por tempo de trabalho ou por tempo de parada.
Ainda utilizando os dados do ano passado, em 2017, foram destinados cerca de R$ 254 bilhões para auxílio dos 675 mil trabalhadores lesionados, o que acarretou uma perda de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Esse quadro, apesar de assustar, não é nenhuma novidade – desde 2016 ele se mantém estável.
Mas o que será que pode diminuir esses números? Será que “só” investir em Equipamentos de Proteção Individual é o suficiente para diminuir esses números? Segundo o Engenheiro ThermoMan, Eduardo S. Moreira, o EPI é sempre a última barreira de proteção ao colaborador.
“Antes de se pensar no EPI, devemos proceder cuidando do risco na seguinte sequência: prevenir/reduzir o risco, tomar medidas de engenharia para controle, criar procedimentos que mostram a forma segura de atuação e, por fim, caso necessário, EPIs”, explica.
É por isso que investir na cultura da segurança é um investimento e tanto. Neste post, reunimos vários conteúdos que podem ajudar você a construir essa cultura na sua empresa.