Inspeção de Segurança em Caldeiras e Vasos de Pressão
Editor: Sandro Azevedo
Postagem: 2020-07-24T18:25:11-03:00
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Equipamentos que contêm fluidos sob pressão externa ou interna, os vasos de pressão são reservatórios com tipos, dimensões e finalidades diferentes, ou seja, vão de acordo com a necessidade de cada processo dentro da indústria. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a essas pressões.

A inspeção de vasos de pressão deve ser realizada antes mesmo de sua entrada em operação, bem como em períodos definidos na NR-13. Vale lembrar ainda que, caso haja fiscalização, e os vasos de pressão não atendam aos requisitos da NR-13 relacionados à instalação, operação, manutenção e inspeção, visando à segurança e a saúde dos trabalhadores, o estabelecimento é passível de penalidades vigentes conforme a NR-28.

Atrelado a isso, a obediência perante as diretrizes, hoje do Ministério da Economia, através de sua Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, faz com que a inspeção de segurança em caldeiras e vasos de pressão, necessite ocorrer de maneira eficiente. Como se tratam de equipamentos robustos, e que podem gerar prejuízos sem precedentes, os acompanhamentos precisam ser frequentemente aperfeiçoados.

Na prática e de forma que as indústrias otimizem suas capacidades, e obedeçam as regras previstas pelas leis brasileiras, a inspeção de segurança em caldeiras e vasos de pressão, deve se dar de forma previamente determinada. 

De maneira antecipada a qualquer outra funcionalidade, a inspeção de segurança em caldeiras e vasos de pressão, bem como acontece na vistoria de conferência da ordem no mesmo equipamento, demonstra várias benfeitorias não só aos colaboradores que lidam incisivamente com as peças, como se estende aos proprietários e administradores de média, grandes ou até mesmo pequenas corporações. O aumento da vida útil dos equipamentos também é priorizado.

Uma vislumbrada melhoria de crescimento profissional, o aumento do interesse por parte dos colaboradores, a diminuição da porcentagem de prejuízos (em vários cenários), e a conclusão dos riscos que fazem com que se aumentem os acidentes no trabalho, normalmente se consolidam como os três primeiros e benéficos sinais que podem ser notados por meio de uma potente e funcional inspeção de segurança em caldeiras e vasos de pressão.

De forma geral, a inspeção de segurança em caldeiras e vasos de pressão, deve ser um trabalho responsável por comprovar se eventuais problemas de funcionamento ou de outras organizações de funcionalidade, atrapalham esta produtividade industrial como um todo.

Conforme tange a NR-13, item 13.5.4.1, os vasos de pressão devem ser submetidos a inspeções de segurança inicial, periódica e extraordinária.

As inspeções de segurança periódica visam analisar as condições técnicas, operacionais e de segurança das caldeiras e vasos de pressão, constatando se existe alguma anormalidade ou desconformidade com a NR-13, apontando possíveis adequações e testes a serem realizados se necessário.  Ao final, será confeccionado um RI (Relatório de Inspeção) contendo as recomendações necessárias através de um plano de ação com emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do serviço prestado.

Tipos de testes a serem realizados conforme a NR-13:

Exame Externo: Exame da superfície e de componentes externos de um equipamento, podendo ser realizado em operação, visando avaliar a sua integridade estrutural;

Exame Interno:  Exame da superfície interna e de componentes internos de um equipamento, executado visualmente, com o emprego de ensaios e testes apropriados para avaliar sua integridade estrutural;

Teste Hidrostático: TH - tipo de teste de pressão com fluido incompressível, executado com o objetivo de avaliar a integridade estrutural dos equipamentos e o rearranjo de possíveis tensões residuais, de acordo com o código de projeto.

Objetivos da Inspeção de segurança:

- Atendimento à Norma Regulamentadora 13;

- Continuidade Operacional;

- Confiabilidade no Equipamento;

- Segurança, Atenuando e/ou Extinguindo Riscos;

- Documentação do Equipamento – Prontuário e,

- Rastreabilidade.

A Periodicidade na Inspeção de Caldeiras

As ações profissionais que promovem a inspeção de caldeiras, usualmente acontecem no mesmo ambiente da indústria onde os equipamentos estão colocados. O acompanhamento é essencial no momento em que se visa a máxima capacidade técnica e prática destes produtos, fazendo com que os mesmos sejam potencializados em segmentos que exigem altos volumes de produtividade.

Confiabilidade, funcionalidade adequada e organização química da ferramenta em si são os termos de ordem, e que precisam ser tratados de forma destacada por uma efetiva inspeção de caldeiras. Os diferentes modelos de aplicação deste dispositivo, assim como os tipos à disposição no setor, têm uma série de especificações técnicas que merecem prioridade.

Primeiramente, a inspeção de caldeiras trabalha de maneira objetiva e direta para com os tipos aquatubulares e flamotubulares. No primeiro caso, os tubos de água são esquentados por labaredas de fogo, o que gera a sensação real de que o modelo é invariavelmente usado por empresas energéticas, como termelétricas.

Por outro lado, no segundo exemplo, a inspeção de caldeiras se estende às caldeiras flamotubulares, por conta de que estes modelos possuem dutos de fumaça ou fogo e, através deles, transpassam substâncias gasosas de combustão ou extremamente quentes. Quando se busca aproveitar a queima de alguns materiais inflamáveis, como combustíveis, este exemplo se consolida como um tipo bastante utilizado.

A inspeção de caldeiras atua com a característica de prevenção efetiva dos maquinários. Isto é, a maneira mais correta de se colocar estas ações em prática, é gerar um aumento no número de vistorias, e fazer com que estas visitas sejam cada vez mais frequentes nas indústrias. Uma vez que este movimento é periódico, notar possíveis problemas de organização, ou técnicos que possam gerar danos às produções, é algo extremamente importante para se garantir a segurança nas operações. 

Fonte: Engfluid