

A noção de que certas profissões podem induzir doença não é recente. Efetivamente, já há mais de 300 anos, em 1700, Bernardino Ramazzini, que poderemos considerar o pai da Medicina Ocupacional, considerava que o trabalho em condições climáticas adversas e em ambientes mal ventilados podia originar doença e aconselhava períodos de repouso, exercício e posturas corretas, o que continua a ser flagrantemente atual.
As principais doenças reumáticas provocadas pelo trabalho são a osteonecrose disbárica, as manifestações musculoesqueléticas da doença das vibrações, a gota saturnina, a fluorose, as doenças semelhantes à esclerodermia, a espondilolise e a espondilolistese, as doenças induzidas por agentes físicos, as doenças dos pilotos de aeronaves de combate e dos astronautas, as lombalgias, as artrites infecciosas, as doenças transmitidas sexualmente, a osteoartrose e as lesões por esforços repetidos.
A osteonecrose disbárica (morte das células ósseas provocada por aumento da pressão atmosférica) ocorre nos mergulhadores e nos trabalhadores de construção de túneis.
As doenças provocadas pelas vibrações são frequentes e englobam alterações circulatórias, lesões dos nervos periféricos (síndromes dos canais cárpico e társico, entre outros), artroses do punho e do cotovelo (vibrações provocadas pelo martelo pneumático e a serra eléctrica), lesão dos discos intervertebrais e outras.
A fluorose é devida a uma exposição prolongada ao flúor. Originando esclerose óssea do ráquis pode confundir-se com a espondilite anquilosante.
A esclerodermia é uma doença em que a pele e os órgãos internos estão endurecidos e mal vascularizados. As doenças esclerodermia – like, ou seja, semelhantes à esclerodermia, podem ocorrer em indivíduos que contactam com o cloreto de vinilo, muito usado na indústria dos plásticos, com solventes orgânicos, como o benzeno, o tolueno e algumas resinas, e com a sílica.
A espondilolistese consiste no deslizamento de uma vértebra sobre a infrajacente. Pode ser desencadeada por levantamento de cargas pesadas e por alguns desportos como o halterofilismo, a canoagem e a ginástica.
As doenças provocadas por agentes físicos (calor, frio, eletricidade e radiações ionizantes) são variadas, sendo a osteoartrose e a osteoporose as mais frequentes. Ficaram célebres os cancros induzidos em médicos pelos raios X.
Os pilotos de aviões de combate e os astronautas, sujeitos a viver com um ar mais rarefeito em oxigénio e uma pressão atmosférica mais baixa, com radiações, ejecções e outros fatores de risco, sofrem frequentemente da coluna vertebral (lombalgias, hérnias discais, fraturas das vértebras, espondilolistese e outras).
As lombalgias têm como profissões de risco os trabalhadores que elevam cargas e efetuam trabalhos pesados, bem como aqueles que efetuam movimentos frequentes de flexão e torsão do ráquis.
As artrites infecciosas eventualmente relacionadas com a atividade profissional são a brucelose, a tuberculose, as hepatites B e C, a leptospirose, a doença de Lyme e outras.
As doenças transmitidas sexualmente que podem originar manifestações musculoesqueléticas são a sífilis, a gonorreia e a SIDA.
Finalmente, as lesões musculoesqueléticas relacionadas com o trabalho, que na maioria dos casos são tendinites, devem-se com frequência a traumatismos repetidos, resultantes de movimentos ou de posturas extremas. Têm vindo a aumentar com a globalização, com o uso de novas tecnologias, como os computadores, e com os novos processos laborais voltados para a produção em massa, como acontece nas linhas de montagem de automóveis.
O conhecimento das doenças provocadas pelo trabalho, bem como a sua prevenção, quando possível, são extremamente importantes, justificando não só a especialidade da Medicina Ocupacional como, também, os Serviços de Saúde do Trabalho, hoje, felizmente, existentes na maioria das empresas.
As lesões musculoesqueléticas (LME), podem afetar diferentes partes do corpo, como, por exemplo, o ombro e o pescoço; o cotovelo, a mão e o punho; o joelho e a coluna vertebral. São síndromes de dor crónica que ocorrem no exercício de uma dada atividade profissional e, por isso, se designam “ligadas ao trabalho” (LMELT). As lesões musculoesqueléticas dos membros superiores relacionadas (ou ligadas) com o trabalho (LMEMSRT ou LMEMSLT) são as que são referidas com maior insistência em certas condições de trabalho como, por exemplo, as atividades implicando tarefas repetitivas, a aplicação de força ou o trabalho que requeira posições das articulações muito “exigentes”.
Em alguns países europeus, os encargos com as LMEMSRT, situam-se em cerca de 0,5 a 2% do Produto Nacional Bruto (PNB).
Apesar da “visibilidade pública” que as LMEMSRT atualmente têm, e das diversas ações relacionadas, direta ou indiretamente, com os aspectos do seu diagnóstico e prevenção, não se está a atuar de forma planeada no desenvolvimento das melhores estratégias de melhoria das condições de trabalho, na perspectiva da sua prevenção.
De fato, a intervenção preventiva envolvendo exclusivamente o trabalhador, designadamente através da sua formação e informação sobre a aprendizagem dos gestos profissionais ou sobre ações tendentes a reduzir a susceptibilidade individual, por exemplo, através do exercício físico, não devem substituir a melhoria das condições de trabalho na perspectiva da Saúde e Segurança.
Com a existência de um quadro evolutivo cada vez mais “mecanicista” do trabalho, é possível prever o aumento da competitividade e o incremento de fatores de risco, principalmente relacionados com a atividade profissional. Serão fatores de risco não tão ligados ao trabalho físico intenso, como aconteceu no passado, mas sobretudo, ligados à repetitividade de gestos e movimentos, à adoção de atitudes de trabalho antifisiológicas, ou à imposição de cadências e ritmos de trabalho.
O que são as LMERT?
A designação “lesões musculoesqueléticas relacionadas ou ligadas ao trabalho (LMERT ou LMELT), inclui um conjunto de doenças inflamatórias e degenerativas do sistema locomotor.
Designam-se LMERT ou LMELT (lesões musculoesqueléticas relacionadas ou ligadas ao trabalho) as lesões que resultam da ação de fatores de risco profissionais como a repetitividade, a sobrecarga e/ou a postura adotada durante o trabalho.
As LMERT geralmente localizam-se no membro superior (LMEMSRT), e na coluna vertebral, mas podem ter outras localizações, como os joelhos ou os tornozelos, dependendo a área do corpo afetada e da atividade de risco desenvolvida pelo trabalhador.
Quais são os sintomas das LMERT?
As LMERT caracterizam-se por sintomas como:
- Dor, a maior parte das vezes localizada, mas que pode irradiar para áreas corporais;
- Sensação de dormência ou de “formigueiros” na área afetada ou em área próxima;
- Sensação de peso;
- Fadiga ou desconforto localizado;
- Sensação de perda ou mesmo perda de força.
Na grande maioria dos casos, os sintomas surgem gradualmente, agravam-se no final do dia de trabalho ou durante os picos de produção, e aliviam com as pausas ou o repouso, e nas férias.
Se a exposição aos fatores de risco se mantiver, os sintomas, que inicialmente são intermitentes, tornam-se gradualmente persistentes, prolongando-se muitas vezes pela noite, mantendo-se mesmo nos períodos de repouso e interferindo não só com a capacidade de trabalho, mas também, com as atividades do dia-a-dia.
Quando as situações clínicas evoluem para a doença crónica, pode surgir também edema (inchaço) da zona afetada, e mesmo uma hipersensibilidade a todos os estímulos, como, por exemplo, o “toque”, o esforço, mesmo que ligeiro, ou as diferenças de temperatura.
Como podemos agrupar as LMERT?
As LMERT podem ser agrupadas de acordo com a estrutura afetada:
- Tendinites ou tenossinovites são lesões localizadas ao nível dos tendões e bainhas tendinosas, de que são exemplo a tendinite do punho, a epicondilite e os quistos das bainhas dos tendões;
- Síndromes canaliculares, em que há lesão de um nervo, como acontece na Síndrome do Túnel Cárpico e na Síndrome do canal de Guyon;
- Raquialgias, em que há lesão osteoarticular e/ou muscular ao longo de toda a coluna vertebral ou em alguma parte desta;
- Síndromes neurovasculares, em que há lesão nervosa e vascular em simultâneo.
Alguns exemplos de LMERT
- Tendinite da coifa dos rotadores: É uma das mais frequentes patologias do ombro e resulta da realização de atividades que exigem a elevação mantida ou repetida dos membros superiores ao nível dos ombros ou acima deles ou ainda da realização de movimentos de circundação com os braços elevados.
- Síndrome do túnel cárpico: A síndrome do túnel cárpico é uma neuropatia, isto é, uma lesão de um nervo periférico, provocada pela compressão do nervo mediano num espaço limitado, o túnel cárpico, localizado no punho. As posições de extensão excessiva do punho ou de hiperflexão, são algumas das causas da síndrome do túnel cárpico.
- Tendinites do punho: As tendinites do punho ou as tenossinovites do punho são desencadeadas pela realização de movimentos repetitivos de flexão/extensão do punho e dedos, mesmo quando são realizados com o manuseamento de pequenas cargas, ou pela manutenção de uma carga em postura inadequada.
- Epicondilite e epitrocleíte: A epicondilite lateral ou a mediana (epitrocleíte) são tendinopatias que surgem como resposta à sobrecarga do cotovelo por gestos repetitivos ou pela manipulação de cargas excessivas ou de cargas mal distribuídas.
- Raquialgias: As raquialgias, geralmente chamadas de “dores nas costas ou das cruzes”, são das queixas mais frequentemente associadas ao trabalho. Os sintomas variam de acordo com a região da coluna vertebral afetada: cervical, dorsal ou lombar. As lombalgias (ou lumbago) e as cervicalgias são as queixas mais frequentes.
As posturas prolongadas de pé, os movimentos frequentes de flexão e de extensão da coluna, omanuseamento e transporte de cargas, a permanência sentado em trabalho com computador são causas possíveis de raquialgias.
Algumas outras LMERT:
- Síndrome do conflito ou do desfiladeiro torácico;
- Síndrome do canal radial;
- Síndrome do canal cubital;
- Bursite do cotovelo;
- Síndrome do canal de Guyon;
- Doença de De Quervain;
- Bursite patelar;
- Tendinite rotuliana;
- Tendinite aquiliana;
- Síndrome de Raynaud;
Fatores de risco relacionados com a atividade de trabalho
- Posturas ou posições corporais extremas: A postura depende de vários aspectos, como, por exemplo: O alinhamento biomecânico; a orientação espacial das várias zonas corporais; a posição relativa dos vários segmentos anatómicos e a atitude corporal assumida durante a atividade de trabalho. Quando se assume uma posição quase no limite das possibilidades articulares fala-se em postura ou posição extrema, e o risco de LMERT aumenta.
- Aplicação de força: A força é um conceito difícil de definir, mas não é igual a esforço, apesar da aplicação de força exigir sempre que o músculo funcione. Também o levantamento de cargas, pode ser um importante fator de risco de lesão ou doença da coluna vertebral.
Considera-se força elevada para o membro superior a manipulação (com as mãos) de pesos (ou cargas) acima dos 4 Kg. No entanto, uma força ligeira aplicada, por exemplo, com os dedos e a mão numa tesoura, durante o corte de um tecido fácil de cortar, pode igualmente originar uma lesão musculoesquelética relacionada com o trabalho (LMERT).
A forma como a força é aplicada também é importante. A força estática (constante e/ou sem movimento) e a força dinâmica (alternada e/ou com movimento) não têm o mesmo risco. A força estática é sempre mais penosa do que a dinâmica. Ou seja, é mais grave.
- Repetitividade: Avaliar se o trabalho é repetitivo exige saber se existem ciclos de trabalho ou tarefas em linhas de produção onde se utilizem, por exemplo, idênticos movimentos, posturas ou aplicações de força com as mesmas regiões anatómicas (ex.: os braços e as mãos). A invariabilidade gestual também pode ser um fator de risco de LMERT.
- Exposições a elementos mecânicos: O contacto do corpo do trabalhador com outros elementos (ex.: bancadas ou ferramentas) constitui outro fator de risco de LMERT. Tal como todos os restantes fatores de risco físicos, os efeitos também dependem da frequência, da intensidade e da duração da exposição.
Outro exemplo é o choque ou impacto “violento”, por exemplo, das mãos (a fazer de martelo), braços ou pernas contra um equipamento durante o processo de montagem.
A exposição a vibrações é igualmente um fator de risco de LMERT que está frequentemente associado à utilização de ferramentas eléctricas ou pneumáticas. Quanto maior a força aplicada sobre a ferramenta, mais facilitada é a transmissão de vibrações ao sistema mão-braço.
Fatores de risco individuais
- Idade: A idade costuma ser considerada um fator de risco e poderá, de fato, não o ser. Há todavia uma diminuição da força máxima voluntária associada ao envelhecimento e alterações da mobilidade articular, esses sim, verdadeiros fatores de risco.
- Sexo: O sexo costuma igualmente ser considerado como um fator de risco, contudo não existem diferenças de risco entre sexos quando são sujeitos a idênticas exposições aos diversos fatores de risco, ainda que, em média, as mulheres tenham menos força muscular.
- Altura, peso e outras características antropométricas: A incompatibilidade entre as características das pessoas e as exigências do trabalho pode constituir um fator de risco, principalmente para quem tem medidas afastadas dos valores médios.
Frequentemente, os indivíduos altos ou baixos são confrontados com postos de trabalho sem ajustabilidade e dimensionados para a média dos trabalhadores (frequentemente do sexo masculino), o que pode originar ou agravar a existência de doença ou lesão, em particular no sexo feminino.
- Situação de saúde: Algumas doenças como a diabetes, doenças do foro reumatológico, certas doenças renais ou antecedentes de traumatismo, podem constituir uma susceptibilidade acrescida. A gravidez é outro exemplo de uma situação que pode acarretar modificações a nível musculoesquelético.
Fatores de risco organizacionais/psicossociais
Apenas alguns exemplos:
- Ritmos intensos de trabalho: A percepção de ritmos intensos de trabalho e/ou de elevadas exigências de produtividade é considerada fator de risco de LMERT.
- Monotonia das tarefas: A ausência de estímulos pode originar stress que, por sua vez, pode vir a desencadear lesões musculoesqueléticas.
- Insuficiente suporte social: As condições de vida, o envolvimento social e de trabalho podem constituir fontes de motivação ou da sua ausência, o que é, com frequência, motivo para minimizar ou maximizar a sintomatologia associada com a atividade de trabalho.
- Modelo organizacional de produção: Os horários, os turnos, os ciclos de produção (principalmente as alturas de picos de trabalho), o trabalho em linha, as pausas são, entre outros, alguns dos elementos que podem aumentar a “carga de trabalho”, originando situações de incompatibilidade com as capacidades do trabalhador.
Como prevenir as LMERT?
O aspecto mais importante de qualquer programa de prevenção das LMERT é a participação de todos os trabalhadores da empresa, incluindo os órgãos da administração/gestão e as chefias intermédias. É ainda indispensável a partilha total de informação sobre os elementos das situações de trabalho, partindo do conhecimento existente e integrando os resultados da avaliação do risco. A prevenção das LMERT é um problema de todos e não dos médicos e dos trabalhadores com doenças ou lesões.
A prevenção das LMERT passa sempre pela existência de um conjunto de procedimentos que reduzam o risco de lesões. Esses procedimentos constituem o modelo de gestão do risco de LMERT, também na perspectiva ergonômica, que integra as seguintes principais componentes:
- Análise do trabalho;
- Avaliação do risco de LMERT;
- Vigilância médica (ou da saúde) do trabalhador; e
- Informação e formação dos trabalhadores.
Análise do trabalho
As metodologias de análise do trabalho recorrem a processos que decompõem o trabalho nos distintos e sucessivos acontecimentos que o constituem, permitindo a observação dos detalhes, como, por exemplo, as aplicações de força, a frequência dos gestos e a postura adoptada no desempenho da atividade de trabalho.
A análise ergonómica do trabalho (realizada por ergonomistas), pela sua metodologia específica, permite a compreensão dos diversos elementos referidos e pode contribuir para o desenvolvimento de planos e programas de prevenção destas doenças ou lesões.
Avaliação do risco de LMERT
A avaliação do risco de LMERT é uma das etapas primordiais de qualquer intervenção. Nesse processo, a utilização de métodos de avaliação do risco é a forma mais rápida e comum de classificar os postos de trabalho, em função dos níveis de risco. Apesar disso, a sua facilidade de aplicação torna-se, por vezes, a causa de práticas pouco adequadas, devido a não considerarem a totalidade de fatores de risco presentes na situação de trabalho.
Vigilância médica (ou da saúde) do trabalhador
A vigilância da saúde pode ser definida como o processo de obtenção, análise e interpretação de dados que permitem a caracterização do estado de saúde individual ou do grupo de indivíduos, o estabelecimento da sua relação com a exposição a fatores de risco profissionais,
facultando perspectivar/programar a prevenção dos efeitos adversos do trabalho sobre o organismo humano exposto, ou pelo menos diminuir esse risco.
É, com frequência, o médico do trabalho que reúne melhores condições para perceber, precocemente, a relação entre os fatores (profissionais) de risco e o aparecimento de queixas relacionadas com o trabalho em trabalhadores expostos. É o médico do trabalho, especialista em Medicina do Trabalho, que aliás a legislação prevê que exista em todas as empresas, que tem o conhecimento que permite esta adequada vigilância de saúde. Esta vigilância de saúde pode ser implementada através da realização de exames médicos, como exames de admissão, periódicos ou ocasionais.
O sistema de vigilância de saúde baseia-se num conjunto de ações centradas essencialmente no indivíduo, que complementam e “vigiam” as ações baseadas na atividade de trabalho, ou seja, naquilo que o trabalhador efetivamente faz e em que condições de trabalho o faz.
Informação e formação dos trabalhadores
O envolvimento dos trabalhadores no processo de prevenção das LMERT pressupõe a informação e formação sobre os respectivos fatores de risco e sobre a história natural das lesões, incluindo a influência de fatores não profissionais na etiologia e/ou agravamento dessas lesões.
Essa formação deve ser dada não só aos trabalhadores que se encontram diretamente expostos a fatores de risco, mas também aos que se relacionam com o processo produtivo.
A importância da formação em Saúde e Segurança dos Trabalhadores, é de tal forma marcada que, a sua ausência, pode mesmo constituir mais um fator de risco de LMERT a juntar aos já atrás referidos.
A formação e informação sobre aspectos como a reaprendizagem dos gestos profissionais ou sobre ações tendentes a reduzir a susceptibilidade individual não deve, todavia, substituir a intervenção prioritária sobre o trabalho.
Por: Viana de Queiroz